terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Brasil vê na França uma parceira estratégica

A viagem do ministro da Defesa, Nelson Jobim, à França, para discutir parcerias na área militar, tem sentido bem mais amplo que simplesmente buscar condições de reaparelhamento das Forças Armadas. A idéia é fazer uma aliança para remodelar o Plano Estratégico Nacional de Defesa, conforme admitiu o próprio ministro.

Acordos devem ser assinados na área de tecnologia e ainda em outras áreas, como a construção de submarinos nucleares no Brasil e a aquisição de caças Rafale, dentro do plano de reequipamento. A expectativa é que dentro desse plano estratégico, em relação à França e no reaparelhamento das Forças Armadas, a Amazônia esteja como um dos principais beneficiárias desse investimento. Na viagem que o ministro fez à região, no ano passado, acompanhado da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, ficou clara a necessidade de reaparelhamento do Comando Militar da Amazônia, dada a fragilidade das nossas fronteiras e às dificuldades logísticas da região.

Embora o Brasil tenha ido em busca dessa parceria com os franceses, o governo da França também tem interesses. Prova disso é o convite do presidente Nicolas Sarkozy para que a comitiva brasileira participe de reunião no Palácio do Eliseu, amanhã. Segundo a Agência Estado, normalmente, a comitiva seria recebida pelo ministro da Defesa, Hervé Morin. Segundo Jobim, em conversa telefônica com o presidente Lula, Sarkozy mostrou interesse na intenção do Brasil de remodelar as Forças Armadas.

O exemplo mais avançado da parceria seria a construção de submarinos nucleares de defesa no Brasil. Hoje, Jobim recebe Jean Poimboeuf, presidente do DCNS - estaleiro responsável pela construção dos submarinos atômicos da frota francesa. No dia seguinte, vai à base naval de Toulon visitar um desses submarinos.

http://www.diarioam.com.br/novo_site/noticias.php?idN=39213


Estava mais que na hora do Brasil reequipar o seu exército. Chavez está modernizando as forças marmadas dele enquanto nós estamos com armas sucateadas sendo um convite a invasão dele.
Sem preparações, as operações militares são impraticáveis. A preparação contra o inesperado é o caminho de um bom governo.


Se até as abelhas têm veneno - o que dizer de nações. Se não estivermos preparados, mesmo com a nossa população mais numerosa que a Venezuela de Chavez, não poderemos contar apenas com números.

Somente quando cumprimos nossas tarefas de reaparelhar o exército do Brasil estaremos preparados para uma invasão chavista e assim diremos que não há preocupações.

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