terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Biografia de Matilde Ribeiro

Biografia


Matilde Ribeiro (Flórida Paulista, 29 de julho de 1960) é uma pesquisadora e ativista política brasileira.

Militante do movimento negro e do feminismo, formou-se em Serviço Social na PUC de São Paulo. Nascida numa família de baixa renda, Matilde Ribeiro é filiada ao Partido dos Trabalhadores. Após participar da equipe da campanha petista vitoriosa nas eleições presidenciais de 2002, ela foi convidada pelo presidente Lula para integrar o primeiro-escalão do governo em março de 2003. Ocupa, desde então, a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, que tem status de ministério. Esteve em Manaus, em abril de 2005, na I Conferência Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, marcada pelo protestos do movimento mestiço contra a política de não-reconhecimento da identidade cabocla pela SEPPIR.


Declarações polêmicas

Frases suas abordando a questão das cotas raciais na universidade, "Acho melhor ter brancos ressentidos, mas negros dentro das universidades do que ter branco feliz e negro fora da universidade" (Caros Amigos novembro de 2006). Em uma entrevista à BBC Brasil, a ministra causou polêmica ao declarar que "não é racismo quando um negro se insurge contra um branco", e que "[a] reação de um negro de não querer conviver com um branco, ou não gostar de um branco, […] é natural". Após repercussão negativa, A SEPPIR divulgou nota de esclecimento assim como houve nota da própria Ministra no site do PT. Diversas entidados e instituições, inclusive afrodescendentes,manifestaram-se contra as declarações da ministra.


Denúncias
Entre o final de 2007 e o início de 2008 surgiram denúncias ligando a ministra Matilde Ribeiro a gastos considerados excessivos nos cartões de crédito corporativos distribuídos pelo governo federal a seus funcionários para custear despesas emergenciais. A ministra liderou as despesas, com gastos de R$ 14,3 mil mensais em média, mais do que seu salário mensal de R$ 10,7 mil.

Em 2007, Matilde pagou R$ 171,5 mil em despesas de viagem, entre hotéis, restaurantes e aluguéis de carros (que responderam pela fatia mais pesada da fatura: R$ 121,9 mil, sempre pagos à mesma empresa de locação de veículos); em 2006, suas despesas no cartão somaram R$ 55,5 mil. As despesas de Matilde foram quase sete vezes mais elevadas do que as do segundo colocado da lista; a assessoria da ministra justificou-se dizendo que em 2006 teria havido necessidade de intensificar a relação com os novos governos estaduais e rediscutir políticas de promoção da igualdade racial, motivo pelo qual a ministra teria sido obrigada a viajar mais; suas despesas de viagem seriam feitas integralmente no cartão e, devido à falta de estrutura nos estados, tais como escritórios, carros oficiais e motoristas, as despesas com deslocamentos se elevaram. A secretaria ainda alegou ter usado os serviços da mesma locadora por ter “desempenho satisfatório pelo constante atendimento a autoridades, ofertando equipe qualificada em segurança e amplitude dos serviços em todo o território nacional”, afirmando não haver contrato permanente com a empresa.

Em outubro de 2007 Matilde Ribeiro utilizou-se dos mesmos cartões para pagar despesa de R$ 461,16 em um free-shop. Alertada pelo ministério, ela reconheceu o "engano" e afirmou ter ressarcido o valor à União em janeiro de 2008.

Comentário:

Uma pessoa sem nenhuma qualificação foi nomeada ministra, apenas por catáter político.

Consta na biografia da ministra que ela é formada em serviços sociais. Esse dev ser um daqueles cursos de faz de conta apenas para a pessoa afirmar que tem diploma de curso superior.

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